Não Conte a Ninguém (Harlan Coben)

sexta-feira, 31 de julho de 2015


O livro Não conte a ninguém do aclamado Harlan Coben é bom, mas possui muitos defeitos. Outro fator que pode ter influenciado minha leitura, foi que a poucos meses li Garota Exemplar, e a história é muito parecida.

O enredo é sobre a história de Beck, um pediatra que perdeu a mulher, Elizabeth, em um atentado suspeito enquanto estavam comemorando mais um ano de casamento.

Após oito anos do acidente trágico onde a esposa saiu morta por um suposto serial killer, Beck passa a receber e-mails com conteúdos que só sua companheira sabia. Será que ela está viva, ou alguém está fazendo uma brincadeira de mau gosto?

Ao mesmo tempo em que Beck fica confuso com os e-mails, dois corpos aparecem perto da onde Beck e sua esposa sofreram o ataque, e então a polícia reabre o caso, e começam a duvidar que Elizabeth fora morta por um serial killer: a culpa cai sobre Beck.

Ele então precisa provar sua inocência, descobrir o remetente dos e-mails, encaixar as peças perdidas do caso de Elizabeth e fugir dos perigos à espreita.

Os acontecimentos são bem frenéticos, tornando o enredo interessante. A leitura é bem fácil e rápida. O que me incomodou mesmo neste livro, foram os absurdos. Odeio ler livros que querem falar da vida real (não tem elementos místicos e mágicos), mas possuem situações bizarras e improváveis. Falarei mais sobre os absurdos nos spoilers...

Foi meu primeiro livro do autor, e não pretendo lê-lo novamente tão brevemente, já que ouvi boatos de que todos seus livros seguem mais ou menos o mesmo padrão. Mas este livro em particular é uma boa leitura de entretenimento, só podia ser menos ‘viajado’.

(MOMENTO DESABAFO) - SPOILER
                       
O cara (Beck) mata um homem e vai comemorar o casamento de boa? Nenhum peso na consciência, nenhuma palavra a respeito com a esposa sobre o acontecido?

Tem algumas partes muito novela mexicana, como um traficante parar sua vida para ajudar um médico, um médico fugindo da polícia, matando um cara; o motivo da coisa toda: o pai de um playboyzinho querer vingança?. What?

Não dar final para os outros personagens? Linda, Shaune, Tyrese?


O livro também tem um final muito clichê. Sério? Elizabeth viva o tempo todo e o casal perfeito juntos no final novamente? Mais criatividade, por favor.

Maze Runner - Cura Mortal (James Dashner) #3

quarta-feira, 22 de julho de 2015


Terceiro e ‘último’ livro da trilogia Maze Runner, Cura Mortal, é bem enrolado e deixa a desejar.

A história continua nesse terceiro volume começa na sede da CRUEL: ela que, apesar de seus esforços não consegue chegar a um consenso, diz aos meninos da Clareira que não os manipulará novamente: tirará os chips dos meninos. Porém, como essa não é a primeira vez que é prometido isso, os Clareanos ficam desconfiados.

Há uma revolta por parte desses adolescentes, e eles conseguem escapar da sede da CRUEL, e ir ao mundo real. Lá, presenciam o problema do Furor, e a aventura continua. Mas claro, não do jeito que eu esperava.

Acredito que o problema do enredo dessa trilogia, seja a falta de coerência.

Por exemplo, por que Thomas não mata o homem rato quando tem a oportunidade? Thomas não recupera a porra da memória por que não quer ser dominado? Não faz sentido... Outra coisa incoerente é que Newt ficou mais de dois anos na Clareira e nunca apresentou nenhum sinal do Furor. Claro, é falado que o Furor demora a domar o cérebro, mas tanto assim? A CRUEL é simplesmente uma instituição que quer causar dor e terror? Controlar as pessoas? Por quê? Por mero prazer? Nada disso é explicado e nenhum dos Clareanos tenta entender os experimentos da CRUEL, ou ver se eles têm possibilidade de funcionar ou não.

Achei muito fraco o desfecho, nada é realmente explicado, e quem quiser saber, precisa ler os livros complementares. Obrigada James, mas não.



MOMENTO DESABAFO - SPOILER


O triângulo amoroso é muito escroto. A saída deles da sede é pífia. A luta final com o homem rato? Um lixo. É patética a facilidade com que Thomas coloca o dispositivo na CRUEL. Se o autor seda o personagem, não vai pô-lo para correr e salvar o mundo 5 minutos depois. Não gosto de ler coisas sem sentido.


Odiei.

Maze Runner - Prova de Fogo (James Dashner) #2

terça-feira, 14 de julho de 2015


Achei esse segundo volume de Maze Runner, Prova de Fogo, o melhorzinho da trilogia.

Logo nas primeiras páginas descobrimos que o resgate dos meninos do labirinto foi momentâneo: a CRUEL tem outros planos e testes para eles.

A ideia de haver mais um grupo como os Clareanos, o grupo B, que também vivia em meio a um labirinto, foi bem legal e deu todo um dinamismo que faltou na história do primeiro livro. 

Esse livro é superior ao primeiro, pois temos mais explicações sobre o porquê das coisas acontecerem com os garotos da Clareira. Agora há um propósito.

O cenário desse volume também se expande: os garotos não estão mais trancafiados e sim soltos em um mundo devastado e quente. 

O romance de Thomas e Teresa – aff. Desde o primeiro livro que acho o relacionamento dos dois meio forçado, e o lengalenga só piora a situação. O dilema Teresa é bem chatinho também: trairá ou não trairá Thomas? É cansativo e repetitivo.

Acostumei-me com as expressões como mértila e trolho, que me irritaram um pouco no outro livro. Como já conhecemos os personagens, ficou mais fácil de criar uma simpatia por eles. A narrativa continuou corrida e cheia de ação, o que é muito bom.

Como há disse, Prova de Fogo é bem melhor que Correr ou Morrer, não excepcional, mas agradável.

Maze Runner - Correr ou Morrer (James Dashner) #1

domingo, 5 de julho de 2015


Essa trilogia que estourou em 2014 devido ao filme, Maze Runner, é uma distopia bem fraquinha ao meu ponto de vista. O primeiro livro é Correr ou Morrer.

A história começa com um garoto, Thomas, chegando a um local desconhecido e sem memória. Logo ele é informado de que está em uma concentração (denominada Clareira) de garotos adolescentes, que estão em um treinamento/teste para alguma missão futura também desconhecida.

As únicas coisas que eles sabem são que: a Clareira é cercada por um labirinto enorme que muda de disposição todos os dias; nesse labirinto há monstros terríveis e mortais chamados Verdugos; e o objetivo deles na concentração é achar uma saída. Quando Thomas chega, há meninos que estão na Clareira há tempos, e eles não conseguem solucionar o labirinto.

Então, após sua chegada, ele é informado que cada um na Clareira tem uma função (cozinhar, limpar, vasculhar o labirinto etc.). Mas, com a chegada de uma menina nessa concentração masculina, as coisas começam a ficar realmente estranhas.


Achei a história meio lenta, e todo o mistério que fazem quando Thomas chega à Clareira é um saco para ele, e para nós, leitores. A narrativa é muito repetitiva: para os que já leram, quantas vezes Thomas fala que queria ser um Corredor? Ou que tinha várias perguntas, mas ninguém respondia? Ou que conhecia a menina misteriosa de algum lugar? Já entendemos!

Quanto a narrativa, é corrida e cheia de ação, mas também permeada de diálogos bobos, principalmente para adolescentes de 16, 17 anos. Demora a começar o que realmente interessa. O personagem principal é chato e estúpido, e os demais não são melhores: não se cria apatia por eles.


O enredo é meio contraditório também: Thomas inicialmente pensa/fala que não reconhece a garota que chega à Clareira, segundos depois pensa ter uma ligação com ela. Conta que o Labirinto muda todos os dias, mas resolvem procurar pelo Verdugo morto no outro dia... Não era para o animal estar em outro lugar? James, tome uma decisão!


Sinceramente, não gostei não.
 
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