O segundo livro de Divergente, Insurgente, é bem ruinzinho.
A história recomeça na sede da Amizade, para onde se refugiaram o grupo de Tris. Uma caça mortal pelos divergentes se instaura, a pedido da Erudição; Beatrice está traumatizada após todas as mortes; e inocentes sofrem no meio dessa batalha por poder.
Achei esse livro muita enrolação, nada de realmente importante acontece até o último capítulo: é chato e entediante. A única coisa boa desse livro, é que conhecemos melhor todas as facções, já que Beatrice vai perambular pela sede da Amizade, Franqueza e Erudição, que ainda não haviam sido expostas ao leitor. Veronica Roth quer ser a nova George R. R. Martin, matando todo mundo na história, mas falha, porque isso não deixa Insurgente mais interessante.
Beatrice está muito chata nesse volume, chorona e querendo voltar para a Abnegação, pois nem manejar uma arma, consegue mais. Há uma guerra, querem pegá-la, ela foi treinada para isso e ela fica de graça. Para que vocês tenham uma noção, até no filme esse detalhe é ignorado, de tão sem sentido que é.
O relacionamento de Tris e Quatro, fica bem irritante: os dois ficam de joguinhos, mentirinhas e discussões absurdamente infantis. E ainda por cima os amigos de Tris estão mortos, salvo a Christina, que, porém, ainda está puta com a morte de Will.
Alguém precisa parar a Erudição, mas como? O que eles estão escondendo? Por qual informação os pais de Tris morreram? Essas são as perguntas que direcionam o segundo volume de Divergente.
Eu não gostei do final e não gosto do rumo que a história está tomando. Acredito que se Veronica focasse no problema entre facções (a única coisa realmente legal do livro), Insurgente, e consequentemente Convergente (que eu nem li ainda), seriam bem melhores.
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