O morro dos ventos uivantes (Emily Brontë) foi escrito em 1847,
e é considerado um clássico da literatura inglesa. Porém, foi só com o estouro
da saga Crepúsculo que o livro passou a sair das prateleiras empoeiradas: essa
obra era a favorita de Bela.
Confesso que demorei uma quantidade considerável de tempo
para finalizar este livro. A história é densa, cheia de ressentimento e ódio.
O personagem que mais gostei foi com certeza Heathcliff, que
é um homem intenso e obsessivo, que luta por o que quer, e sem dúvida o que mais
sofre na história. Catherine é um pouco irritante, mas suas ações são
justificáveis.
A história de amor principal trata das diferenças sociais e
status, itens que até hoje, querendo ou não, fazem parte da nossa sociedade na
hora de escolher um parceiro.
Apesar de tudo, esse não foi um livro pelo qual morri de
amores. Achei-o simples. É bonito e tocante, mas para mim, nada demais
como tantos dizem.
Cheguei a assistir quatro versões dos filmes de O morro dos
ventos uivantes (1939, 1992, 1998 e 2001 da MTV) para ver se pegava alguma
sacada que realmente fizesse a história parecer espetacular e diferenciada, mas não achei nada.
Apenas frisando, gostei do livro, mas acho que faltou alguma
coisa, não sei, não consegui amá-lo.
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