Um dia (David Nicholls)

domingo, 22 de fevereiro de 2015


Um dia (David Nicholls) é um dos meus livros favoritos da vida.

Muita gente que lê Um dia reclama da narrativa e de como a história é enrolada e demora a chegar a um desfecho.

No entanto acho que o que faz esse livro tão bom, é o enredo: quem nunca teve aquele amigo por quem morria de amores, mas nunca foi correspondido?

Bom, é sobre isso que o livro trata. Dois personagens, unidos pela ‘amizade’, Emma e Dexter, atravessando a vida, meio separados, porém nunca sem perder o contato por muito tempo. Dexter, um cara que gosta de aproveitar a vida e fazer de tudo, abusa da amizade da apaixonada Emma (Sim! Aqui é uma friendzone feminina!), que por sua vez vive bem normalmente.

Ou seja, um clássico: um completa o outro. Entretanto, não de um jeito clichê. É meigo, doce e de quebrar o coração, já que o livro narra a relação de Em e Dex em todos os dias 15 de julho por vinte anos.

O desfecho da história é tão tocante, inesperado, que me apaixonei ainda mais pelo livro. Afinal, quem sabe o que a vida nos aguarda?  

Para quem assistiu ao filme, indico o livro. Mas o filme é ótimo também.

(MOMENTO DESABAFO) – SPOILER

Durante a leitura, quando Emma morreu, não sabia se ficava com raiva, ou chorava. Puta sacanagem, depois de anos, quando eles conseguem ficar juntos: morte.

Por isso queridos leitores, aproveitemos a mensagem do livro: carpe diem. Nada de enrolação. Não sabemos quando chegará nossa hora. Pode não dar tempo de realizarmos ou aproveitarmos nossos sonhos.

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