O tão aclamado Dom Casmurro (Machado de Assis) me pareceu ameno. A escrita não é tão cansativa, nem muito complicada, mas faltou algum elemento para eu gostar dessa obra.
Esperava mais do livro. Não sei se sou ignorante, ou o que, mas não vi nada de genialidade. Na verdade, o começo do livro me lembrou de Memórias Póstumas de Brás Cubas, outro livro de Machado, quando fala da situação financeira da família, e por se passar também no Rio de Janeiro, e pelo final onde (spoiler) o narrador acaba sozinho e amargo.
A trama é bem construída, mas acho o conhecimento sobre a história de traição entre Bento, Escobar e Capitu, acabou estragando algumas reviravoltas contadas pelo narrador personagem.
Entretanto, não há nenhum confronto interessante, o livro é composto por memórias do narrador (assim como Memórias Póstumas), o que pode nos leva a duvidar de certas passagens, mas, como não conta com o ponto de vista de outros personagens, ficaremos na dúvida.
O enredo conta com uma relação que nasce na infância, floresce na adolescência e chega a se tornar realidade na fase adulta. Mas não é um romance perfeito, pois devido aos ciúmes, pode ou não ter ocorrido uma traição. Porém fica a julgamento do leitor, se ele acredita ou não em Dom Casmurro.
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