TAG: Dias da Semana
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
DOMINGO (Um livro que você não quer que termine): Atualmente não estou lendo nenhum que me dê essa sensação. Mas, Jogos Vorazes foi a última trilogia que li e que me deu esse aperto no coração de 'não quero que acabe'.
SEGUNDA (Um livro que você tem preguiça de começar): Vejam bem, é início de ano, estou de férias e até agora não consegui ler nadaaaaa. Estou com muita preguiça de ler qualquer coisa, mas enfim, estava com o livro E o Vento Levou aqui, mas só de olhar a quantidade de página dá uma desanimada </3
TERÇA (Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação): Ambas as coisas aconteceram comigo quando precisei ler A Escrava Isaura, para um trabalho da escola. Muito chato.
QUARTA (Um livro que você deixou pela metade ou está lendo no momento): Estou lendo no momento A Pirâmide Vermelha, primeiro livro das Crônicas dos Kane, mas faz uns dias já que não o folheio.
QUINTA (O livro de quinta. Um livro que você não recomenda): Não recomendo a trilogia Divergente, eu li os dois primeiros livros, achei bem mediano e infantil, nem consegui terminar o último livro ainda.
SEXTA (Um livro que você quer que chegue logo): Ventos do Inverno, sexto livro das Crônicas de Gelo e Fogo, pelo amorrrrrrrrr lança logo :((((((
SÁBADO (Um livro que você quis começar de novo): Acho que Clube da Luta.
PS.: TAG encontrada no grupo do Facebook, Devoradores de Livros.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Com a Britânia mergulhada em escuridão e abandonada pelos deuses, os personagens vivem momentos difíceis. Arthur, além de traído pela esposa, vê seu sonho por paz desmoronando; Merlin fraco, desacreditado e sem poderes; e Derfel perdendo amigos e familiares. O momento decisivo chega.
É interessante como Bernard leva o personagem principal por todo o mapa durante os três livros: mesmo sem Arthur, Derfel vai ao território inimigo de Cerdic, depois ao de Aelle, conhece a ilha onde Arthur viveu exilado, vai a Silúria conhecer sua mãe, ou seja, nos permite conhecer cada cantinho da Britânia.
Neste livro, personagens desprezíveis passam a ser menos odiados e vice versa. As lutas são muito emocionantes assim como as estratégias. Os personagens são bem construídos e equilibrados. A história é muito bem arquitetada, lembra GoT. Os fatos se entrelaçam muito bem. É um livro muito real e atual em questões filosóficas, comportamentais, políticas.
Com certeza, uma das melhores séries de livros que já li.
Trechinhos:
**Resumindo, éramos complacentes, e o destino sempre foi inimigo da complacência, e o destino, como Merlin sempre me disse, é inexorável.
**Eu poderia ter chorado, porque o único homem que deveria ser rei não seria, e porque os que nunca deveriam ser, eram.
**Nós vivemos mais de esperança do que de realidade.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Nesse segundo volume das Crônicas de Arthur continuamos a acompanhar a narração da vida agitada de Derfel, paralelamente a de Arthur. São muitas aventuras e acontecimentos em um único livro.
Tudo o que Arthur quer, é finalmente expulsar os saxões de suas terras, mas conseguir apoio e união para que se organize os exércitos é o desafio da narrativa, já que uma guerra civil causada por diferenças religiosas está prestes a estourar. É interessante ver, como Arthur enxerga a incompatibilidade das crenças com o ato de governar: as religiões, apesar de acalentarem os corações de muitos, atrapalham o ato de governar. A perseguição cristã aos pagãos é muito presente neste livro, e é por isso que, a pedido de Merlin, Derfel sai em busca de um caldeirão mágico que restaure a credibilidade da Britânia com os deuses.
Nesse volume conhecemos itens conhecidíssimos das lendas de Arthur, como a história de Tristão e Isolda, vemos também como surgiu a Távola Redonda e também a expressão ‘pelas barbas de Merlin!’
No geral, o livro é muito divertido e cheio de surpresas.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
O Rei do Inverno se propõe a contar a história de Arthur, da lenda do Rei Arthur. Com a Britânia sendo atacada pelos saxões, o filho do rei morto e o sucessor sendo um bebe recém-nascido, cai nos braços de Arthur, filho bastardo do rei, a governar até o herdeiro atingir a maior idade. Apesar da história se tratar de Arthur, os livros são narrados por Derfel, um adolescente saxão adotado por Merlin, que no decorrer da história se torna um dos principais amigos e soldado de Arthur.
O enredo é divertido e cheio de aventuras. A narrativa é bem gostosa, mesclando passado e presente. Derfel é legal e um bom narrador, a escolha de usá-lo como narrador foi certeira e dá ao leitor uma ampla perspectiva sobre tudo o que está acontecendo nos mais diversos lugares e com as mais diversas classes sociais da Britânia.
O livro é bastante descritivo, a parte histórica é interessante. As batalhas são outro ponto positivo do livro, já que são muito bem escritas e detalhadas.
Outra coisa interessantíssima desse livro, é que há uma pequena discussão sobre religião, já que existe um conflito entre pagãos e cristãos, mostrando o desrespeito e a intolerância que permeiam até hoje nossa sociedade.
PS.: Vocês também perceberam que Arthur faz a mesma burrada que Robb de GOT? Qual o problema desses homens? kkkkk
domingo, 31 de janeiro de 2016
1. Melhor Livro do Ano
Clube da Luta foi o melhor livro que li este ano, pois trata de assuntos como a sociedade, o capitalismo, a alienação, a depressão, enfim, tem uma temática que eu adoro. O livro no geral é muito bem escrito e frenético.
2. Melhor Autor do Ano
Este ano tive o prazer de conhecer Charles Bukowski, lendo Misto Quente e também alguns de seus poemas, e simplesmente adorei. Pretendo ler mais obras dele, muito bom mesmo!
3. Melhor Protagonista Masculino
Derfel da trilogia As Crônicas de Arthur (Bernard Cornwell), foi o melhor protagonista das minhas leituras. Ele é engraçado, devoto e corajoso. Super indico estes livros.
4. Melhor Protagonista Feminina
Tenho problemas com protagonistas femininas, pois geralmente elas são chatas e dramáticas, mas uma personagem que gostei foi Eleanor, de Eleanor&Park, livro excelente e bem gostosinho, li em um dia.
5. Melhor Coadjuvante Masculino
Peeta de Jogos Vorazes. Apesar de ele ser monguinho e só se foder nos três livros, gosto dele, da sua simplicidade e lealdade.
6. Melhor Coadjuvante Feminino
Lisbeth de Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. Ela entra e dá um gás as investigações e a narração do livro, além de ser crucial para a história. Personagem realmente interessante.
7. Melhor Arte da Capa
A capa mais bonita deste ano acredito que foi a do primeiro volume de As Crônicas de Arthur: O Rei do Inverno.
8. Melhor Ambiente/Mundo Criado
Gostei muito do cenário da trilogia Legend. Apesar de se tratar de uma distopia juvenil cheia de clichês, a forma como é contada a história, mostrando o lado rico e pobre, te dá uma dimensão muito ampla e minuciosa dos problemas vividos por essa sociedade. Além disso, a briga entre países, a guerra, as diferenças entre os continentes, realmente, tudo muito bem pensado.
9. Melhor Título
Sobre Meninos e Lobos. Li este livro pois sempre achei o título misterioso, e realmente, valeu a pena. PS.: Menção honrosa para O leão, a bruxa e o guarda-roupas: título insano, que te faz querer ler só para descobrir a relação entre essas três coisas.
10. Melhor Final de Livro
Este ano o melhor final foi para Garota Exemplar, que surpreende e te deixa estonteado. Brilhante. PS.: Menção honrosa para o final de Clube da Luta, que é espetacular também.
domingo, 17 de janeiro de 2016
Bom, a história começa com três amigos de onze anos: Sean, o mais abastado dos três, é uma criança normal, que pensa no futuro e não se arrisca muito; Jimmy, o mais pirralho dos três, é encrenqueiro e vive deixando os pais de cabelos em pé; e Dave, mirrado e baba ovo, só procura se encaixar, sendo muitas vezes menosprezado pelos demais.
Eles moram em ruas vizinhas, e quando os pais permitem, costumam sair e brincar. Os pais de Sean têm um certo receio das amizades do filho, já que Jimmy tem uma reputação nada agradável. Porém, tudo se agrava quando um dos meninos é sequestrado.
A temática do livro é bem interessante, pois tem a investigação de um crime, ao mesmo tempo que somos inseridos nas vidas das famílias dos três ex-amigos, cada uma delas com suas particularidades, anseios e angústias. Até ouso dizer que o livro é sobre a angústia: a angústia de perder um ente querido, de tomar decisões, de lidar com as pessoas, de envelhecer e ver que a vida não tomou os rumos que planejávamos, de nos percebermos inseridos nos clichês da meia idade, enfim, de viver nesse mundo louco.
O livro é muito tenso. E triste. Muito triste. Também é denso, levei bastante tempo para lê-lo, mas é excelente, por isso, insista na leitura. A narrativa tem uma dinâmica muito prazerosa, pois intercala a visão da família da vítima, do suspeito e dos policiais sobre a mesma situação. É um livro que dá um nó no cérebro, pois as coisas não se encaixam. Mas no final tudo é explicado, nada deixado em aberto.
Super recomendo.
Trechinhos:
1 - ‘Ele se perguntava se era aquilo que se sentia em caso de depressão, um entorpecimento total, uma exaustão que vinha da falta de esperança. ’
2 - ‘Estava cansado de querer que as coisas fizessem sentido. Estava cansado da política de gabinete e de querer saber quem estava fodendo quem, tanto em sentido figurado como literal. Ele chegara a um ponto em que tinha a impressão de que já ouvira tudo o que qualquer um tinha a dizer sobre qualquer assunto, de forma que lhe parecia estar ouvindo velhas gravações de coisas que já da primeira vez não lhe tinham parecido novas.
Talvez ele estivesse simplesmente cansado da vida, do extraordinário esforço que lhe custava acordar cada manhã e enfrentar a mesma merda de dia, com pequenas variações no tempo e na comida. Cansado demais para se preocupar com uma moça morta, porque haveria outra depois dela. ’
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
O livro é tão denso na narrativa, que fica difícil dar um panorama geral do que vocês vão encontrar nas primeiras páginas de Os homens que não amavam as mulheres. Mas tentarei. Tudo começa quando Mikael Blomkvist, um jornalista da área econômica de uma pequena revista sueca, a Millennium, recebe um furo quentíssimo de um amigo de longa data, que poderia incriminar um importantíssimo industrial, Hans-Erik Wennerström. Após publicar a matéria, as evidências do envolvimento de Wennerström são insuficientes no caso e Mikael é processado por difamação. Ao perder o processo, se afasta da revista Millennium com o intuito de não piorar a situação do periódico.
Mikael é chamado então, por Henrik Vanger, importante sócio e ex administrador de uma das maiores empresas da Suécia, para escrever uma biografia de sua família, e aproveitar para olhar uma investigação não concluída: o paradeiro de Harriet Vanger, sobrinha de Henrik, que desapareceu misteriosamente da ilha onde residem os Vanger, há vários anos atrás. Mesmo contrariado, Mikael acaba aceitando a proposta, de trabalhar por um ano na ilha, quando Henrik oferece provas contra Hans-Erik Wennerström. O trato é que quando a biografia estiver concluída, e Mikael averiguado todos os registros sobre Harriet, poderá ter sua revanche contra Wennerström.
Então Mikael vai para ilha, começa a ler os relatórios e a conhecer a esquisita e nada amigável família Vanger. Encontra vários becos sem saída, e apenas quando recebe a ajuda de uma hacker, Lisbeth, passa a desenterrar as atrocidades da família Vanger.
Acredito que esses três parágrafos resumam bem o início do livro, que é muito extenso e cansativo. Eu sinceramente não gostei muito do livro, achei bem enrolado, e como não estou muito acostumada a ler romances policiais, me senti meio perdida ao meio de tantas informações. Somando ao fato de que eu já tinha visto o filme, a lerdeza da narração me irritou e frustrou demais.
É muita descrição, o que pede paciência para ler 150 páginas discutindo fotos do desaparecimento de Harriet, por exemplo, que você nem pode visualizar; ou quando acaba o mistério da família Vanger e ainda tem 100 páginas dos desdobramentos do caso Hans-Erik Wennerström e do relacionamento de Lisbeth e Mikael Blomkvist. Jeová.
Enfim, os pontos positivos do livro: é instigante, muito bem escrito, tem protagonistas e cenários interessantes e narra uma investigação atraente, que requere ao leitor uma boa memória para lembrar todos os pormenores. Os pontos negativos, são o excesso de descrição e de páginas e o relacionamento entre Mikael e Lisbeth, que na minha opinião, foi bem forçado.
Indico o livro para quem não tem medo de descrições e que gosta de romances policiais. Talvez vocês me matem, não sei, mas o livro de Stieg Larsson me lembrou muito Dan Brown, então acredito que quem goste do autor de O Código da Vinci, venha a gostar de Os homens que não amavam as mulheres. Para aqueles que já assistiram ao filme, não vejo necessidade de ler o livro, pois a adaptação é bem fiel, só deixando de lado os detalhes desnecessários mesmo.
Essa é outra trilogia da minha meta de 12 livros para 2015, mas não sei se vou terminá-la tão já. Estou meio traumatizada pelo número de páginas. Veremos. Se alguém já leu, comente o que achou e talvez até me anime de continuar a trilogia de Larsson. hahahaha
domingo, 3 de janeiro de 2016
Gente, li esse poema e achei super cara de ano novo! Espero que gostem!
Não coma a vida com garfo e faca, lambuze-se.
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira,
se você não a viver, ela se deteriora.
É por isso que muitas pessoas se sentem
emboloradas na meia-idade.
Elas guardaram a vida, não se entregaram ao amor,
ao trabalho, não ousaram, não foram em frente.
Depois chega um momento em que se conscientizam:
“Puxa, passei fome para guardar batatas
e elas apodreceram”.
Hoje em dia as pessoas orientam sua vidas
baseadas em idéias e métodos que já não tem
relação com a própria existência.
Elas não se alimentam corretamente porque
sentem medo de tudo: de engordar, de emagrecer,
dos agrotóxicos, da contaminação, dos malefícios
para essa ou aquela doença.
Quando se sentam à mesa, afirmam que precisam
comer carne porque contém proteína,
tomar leite porque contém cálcio.
Elas precisam comer isso ou aquilo.
Quase ninguém come sem culpa.
Todo o mundo se alimenta seguindo alguma moda.
O alimento deixou de ser comida
e se transformou em medicamento.
Solte sua alma, seja você.
Tenha consciência de que, se estiver em paz
consigo mesmo, você comerá carne quando tiver
vontade e não porque alguém disse que é bom ou ruim.
Você não come açúcar porque está satisfeito
e não porque ele é tido como nocivo à saúde.
Mergulhe totalmente na vida.
Chupe a laranja e tire todo o caldo.
Quando a morte chegar encontrará somente o bagaço.
Nada do que você deveria desfrutar estará contido
no bagaço, nada do que precisaria viver restará.
Não deixe sua vida ficar muito séria.
Viva como se estivesse num jogo,
saboreie tudo o que conseguir, as derrotas
e as vitórias, a força do amanhecer e
a poesia do anoitecer.
Brinque, mas brinque muito.
A felicidade é feita de muitos sorvetes.
Assinar:
Postagens (Atom)