No nono livro de House of Night, Zoey finalmente saiu do Outromundo e de Skye. De volta a Tulsa, onde vários seres antigos malignos estão ganhando vida, ela precisa enfrentar Neferet junto a seus amigos.
Como todos estávamos esperando, Health volta a vida por Zoey, mas não em seu corpo antigo do quarterback, e sim como Aurox, um seguidor de Nerefet.
A Neferet é tão foda, que precisa de Zoey, a escolhida da deusa maior Nyx, mais o Kalona, um imortal e Thanatos, uma membra do Conselho Supremo dos Vampiros para derrotá-la. É muita palhaçada.
Eu gosto das mitologias do livro, de alguns personagens e do cenário vampírico/escolar, mas o enredo em si, já se desgastou faz vários livros. Uma coisa positiva desse livro, é que o rodízio de narradores continua, e até com mais personagens narrando, permitindo vários pontos de vista ao longo da história.
O vocabulário informal e as gírias são um ponto forte do livro, pois aproxima o jovem leitor dos personagens, e também deixa a história por vezes engraçada (Aphrodite). Mas ao mesmo tempo não dá pra entender muito bem qual é o público alvo desses livros, pois, ao mesmo tempo em que os personagens são extremamente infantis, mimados e aborrecentes, que indicaria um público de 12 anos, há uma dose de erotismo nas histórias (zoofilia, ménage e tals)...
Outra coisa que acontece durante a narrativa desse livro, é Damien falar palavras mais rebuscadas e difíceis, e algum personagem explicar o significado para Shaunee e Erin, o que é legal por uma parte, se pensarmos que pré-adolescentes de pouco vocabulário leem estes livros e podem assim estar expandindo seus vocábulos, mas fora isso, essas pausas para explicar significado de palavras me irritou um pouco.
Enfim, é uma leitura leve, que quem já acompanhou a saga até aqui sabe que não se pode esperar muito. O livro é engraçado e legalzinho, mas o fato de acontecimentos chaves serem raros, torna a leitura dos 12 volumes um pouco cansativa.
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